segunda-feira, 6 de outubro de 2008

As vezes parece que vem e dança em volta do meu pescoço me seduz, me sufoca, me ganha. Me ganha! Essa luz artificial tão feia tão amarela tão pobre me ganha! Parece um velho lar, conhecido. Gasto. O caminho já aberto entre o mato. Mato amarelo. Parece pobre e não tem janelas. Nem portas. Uma caixinha amarela tão familiar! Oh, deus, que vontade de deitar lá e sentir a testa quente e a perna grudando no chão e pingando pingando o suor pingando compondo uma canção.

Nenhum comentário: