Com fogo nos joelhos finos e a garganta seca:
- Eu tenho gosto de que?
Mais uma lambida e um uivo de vida. Respiração molhada. Outra lambida.
Duas. Três. Quatro lambidas. Coração em pêlos. Uns segundos mudos. E a resposta:
- Tem gosto de carne que rasga. De tempo que derrete. De vingança que não acaba nunca.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
parla!!!!
Vingança que não acaba nunca. adorei a expressão. resume toda a intensidade que transborda no texto
Gostei!
é que você conhece, aquele quarto também, né gata?
Saudades locas (L)
Postar um comentário