Permito ao teto sufocar.
Estou brega e redundante de novo.
Mas tudo é mais fácil na areia.
O mar balança a noite toda e assim a gente não morre.
Temos 15 anos e o sonho de um mundo inteiro nas nossas bocas. Na contra mão de tudo.
Virilha molhada. Os olhos cheios.
Tudo é novo. Eu quero tudo eu quero tudo eu quero tudo e tenho medo e não quero mais e depois quero de novo.
Outro pulmão que respira e verte e entende.
O gosto da tinta tá ficando velho...
E agora 850 quilômetros de asfalto quente entre nós.
Os tempos de emancipação emocional chegaram.
Então eu acordo e sacudo os sonhos do meu cabelo.
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3 comentários:
outro pulmão que respira e verte e entende - nada poderia ser mais preciso.
[bea]
Caramba, eu gostei muito desse jeito seu de escrever.
Tuas palavras são mágicas.
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